Convivemos com os mais variados tipos de pessoas todos os
dias. Tanto em relação à personalidade quanto a características físicas que
distinguem seres um do outro. O modo como aceitamos os diferentes tipos de
personalidade, pode ser comparado à forma como tratamos as pessoas. Mas poderia
a aparência, o aspecto físico do indivíduo, surtir efeito na maneira como
agimos com ele em determinada situação?
Apresentamos uma situação cotidiana que representa
objetivamente como a origem e características físicas de um cidadão podem
influenciar atitudes errôneas de outro em relação a ele. Suponhamos que há um
sujeito negro mal vestido na rua, e o mesmo passa a seu lado e o observa. Qual
seria a sua reação? Ele passaria mais como um morador de rua do que um
assaltante? E se a situação fosse diferente, tendo invés de um negro, um
mendigo branco passando a seu lado, você o veria de que forma? O preconceito e
as exclusões sociais giram em torno da ideia de visão entre os seres. O ponto
de vista é fundamental para a classificação das pessoas, a forma como são
vistas afeta toda uma população e desencadeia uma série de atitudes irracionais
sem bases concretas.
O exemplo do filme “Escritores da Liberdade” retrata claramente
a situação de preconceito entre várias etnias entre elas as mais enfatizadas:
negros, brancos e asiáticos. Essa divisão humana não surgiu ali, essa situação
começou desde a época do Holocausto e age sobre o mundo até hoje. Eram gangues que exterminavam
todos aqueles que fossem de etnias e raças diferentes. Essa influência está
presente e percebemos isso quando um negro é considerado uma
raça inferior, ou colocado em postos de trabalho como, pedreiros, empregadas, lixeiros etc e isso se deve a esse passado histórico marcante e que o filme mostra claramente quando nenhum adolescente consegue se conciliar com pessoas de outra etnia ou as guerras e lutas que enfrentam diariamente por conta desse preconceito. A professora mostra que gangues
como eles não são nada perto das gangues do holocausto e isso atiça a
curiosidade e abre a mente dos alunos para novas possibilidades e uma relação
melhor com seus colegas de classe que apesar de serem diferentes tem um passado
ligado, como as agressões, parentes discriminados e presos por brancos ou
alguém que tenha tido preconceito com sua etnia e que essa guerra que vivem na escola tem q ser deixado de lado.
Uma causa que se aplica perfeitamente na situação apresentada
no filme são os grandes conglomerados capitalistas que ao longo do tempo, intervindo
no aparelho de Estado, criaram uma forte ideia de nação em cada canto do mundo,
valorizando somente sua própria cultura e excluindo as outras, como saída para
defender seus monopólios. Isso implica que, ao implantar a ideia de
superioridade de raças, o preconceito surgirá em relação às demais e o conceito
crescera cada vez mais abrindo um “espaço” muito maior entre as nações. O
preconceito que o filme mostra, é resultado de uma série de problemas que
caíram na ignorância do povo que nasceu aprendendo a julgar e menosprezar
etnias diferentes. De geração à geração, a ideia só cresce, e a maioria da
população não pensa por um segundo, o motivo de toda essa revolta. No fim do
filme, podemos notar que os jovens são instigados a pensar, e colocar suas vozes
no mundo. Isso de alguma forma acaba minimizando o preconceito entre eles,
gerando cidadãos mais conscientes de suas ações, gerando seres pensantes.
Amanda Camargo nº 01
Maria Luiza nº 20
Rafaella Afonso nº 26
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