Visão do Proletariado na Revolução Industrial.

  
Após a revolução agrícola e pastoril, a humanidade teve uma pequena quantidade de avanços tecnológicos que geraram um grande impacto na sociedade. Um deles foi a Revolução Industrial, que é identificada por um conjunto de mudanças tecnológicas, com uma grande influência na economia e na sociedade.
   A industrialização gerou uma significativa transformação entre as pessoas que habitavam a região onde ocorria a revolução. Primeiramente, influenciou na socioeconômica; onde pregava que o capital estava com quem tinha o meio de produção nas mãos.

  Com essas novas mudanças o ritmo da produção mudou; agora, quem controla o tempo de produção é o dono da fábrica. Os trabalhadores eram explorados cada vez mais pelos seus chefes, onde os mesmos faziam os funcionários trabalharem jornadas de aproximadamente 18 horas por dia, gerando cada vez mais lucro para o proprietário.
   As fábricas não eram ambientes adequados de trabalho, tinham uma péssima ventilação e nenhum tipo de segurança.       Vários tipos de doenças poderiam ser adquiridos naquele local. Mulheres e crianças trabalhavam da mesma forma que os homens, porém, ganhavam um salário bem mais baixo, por serem consideradas mão de obra barata.
    Para atender os ideais do proletariado (assim chamada a classe de trabalhadores) foi criado os sindicatos.  Muitos movimentos sociais surgiram ao decorrer desse período. O mais conhecido é o Movimento Cartista, inicialmente fundou-se na luta pela inclusão política da classe operária, representada pela associação Geral dos Operários de Londres. Teve como base uma carta escrita, onde foi nomeada como Carta do Povo e enviada ao parlamento.
    Poucas mudanças ocorreram ao decorrer da história, a divisão entre classes ainda está presente no mercado de trabalho e na economia de hoje em dia.

   

                                                                                                                  Por Julia Amorim