sexta-feira, 5 de abril de 2013

Revolução Industrial




   
 No começo do século XVIII ocorreu uma enorme mudança no sistema de produção de mercadorias, na composição das cidades e do campo e nas condições de trabalho, que se iniciou no Reino Unido da Grã-Bretanha: a Revolução Industrial.
   Principiou-se na Inglaterra uma vez que foi facilitada por uma série de fatores: a política econômica liberal (que defendia o individuo contra o poder do estado, alegando que cada um deve buscar seu próprio interesse econômico), as reservas de matéria-prima  em seu território(ferro e carvão) e a mão de obra barata, já que grande parte da população (expulsa do campo) estava desempregada.
    Antes os artesãos se reuniam em galpões para produzir manufaturados, cada um deles dominava inteiramente as etapas do processo de produção, sabendo assim o valor do bem por ele produzido.
    O surgimento de novas tecnologias, do século XVIII em diante, transmutou radicalmente a vida das pessoas. As máquinas à vapor, aceleravam os processos e reduziam custos, os trabalhadores se especializarão em uma única função-apenas uma parte do processo-deixando assim de ter conhecimento do valor dos produtos por ele produzidos, passaram a ser uma extensão da máquina, as jornadas de trabalho eram cada vez mais longas e  como a mão-de-obra era abundante eles aceitavam os baixos salários pois seriam facilmente substituídos ,o homem se tornou alienado.
   A burguesia cada vez mais acumulava riquezas e por isso tinha acesso às matérias- primas e podia comprar máquinas, além de possuir terras.
   A Revolução Industrial fez com que a  divisão de classes ficasse cada vez mais clara, há um abismo entre os que vendem sua força de trabalho, os proletários e os que possuem os meios de produção, os capitalistas, enquanto esses desejavam preservar o seu direito a à propriedade dos meios de produção, o trabalhador lutava contra a exploração pedindo melhores salário e outros direitos trabalhistas.

                                                                                             


                                                                                                 Por Maria Simão

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