domingo, 22 de setembro de 2013

PILHAS


Sendo responsáveis pelo funcionamento de relógios, telefones, rádios, calculadoras, as pilhas que, através de  dispositivos de óxido-redução, em uma reação espontânea , convertem energia química em energia elétrica se tornaram essências em nosso dia-a-dia.


Um dos tipos mais comuns e antigos de pilhas são as alcalinas, que recebem esse nome por serem feitas a partir de bases. Elas foram inventadas  em 1860 pelo cientista Alessandro Volta , que fez a sua bateria através do empilhamento  de camadas alternadas de zinco, papel zinco, papel absorvente encharcado de sal e prata. Sua produção comercial iniciou-se apenas em 1949. Até 1898, o percentual de mercúrio contido na típica pilha alcalina era de 1%. A mudança ocorreu em 1990,  quando três grandes  produtores de pilhas domésticas  passaram a vendê-las com apenas 0,025% de mercúrio; o  que significou uma redução nos impactos ambientais e uma maior preocupação com a saúde.


A voltagem das pilhas alcalinas é de 1,5 V e elas não são recarregáveis. Em comparação com as pilhas comuns são mais caras, entretanto possuem uma durabilidade maior e mantêm a voltagem constante por mais tempo. As semirreações e a reação global que ocorrem nesse tipo de pilha são as seguintes:

Ânodo: Zn + 2 OH →  ZnO  + H2O + 2e-
Catodo: 2 MnO2 + H2O + 2e-→ Mn2O3 + 2 OH
Global: Zn +2 MnO2→  ZnO  + Mn2O3


No cotidiano, utilizam-se as pilhas alcalinas em equipamentos que requerem descargas rápidas e fortes de energia como brinquedos, câmeras fotográficas digitais, MP3 players, lanternas, walkmans, discmans entre outros















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