Esse foi o nome
dado para a unificação Italiana entre 1815 e 1870 . Após o Congresso de Viena,
Napoleão Bonaparte e seus aliados dividiram a Itália em diversos reinos, que
eram Estados Independentes, alguns até dominados por famílias reais da Áustria e da França. E até Igreja Católica também tinha um território no
meio do que hoje é a Itália e também tinha grande poder político em algumas
regiões. O reino de Piemonte-Sardenha, era muito mais desenvolvido do que o
centro e o sul e para a burguesia e a nobreza de Piemonte era muitos mais
lucrativos unificar a Itália pois teria um maior mercado consumidor dos estados
menos desenvolvidos e unificaria os padrões de moeda, impostos e etc, além do Sentimento nacionalista, que desejava
libertar-se do domínio austríaco.
O processo de unificação italiana não foi pacífico,
porque o Império Austro-Húngaro não queria ceder os reinos controlados pelas
famílias reais austríacas. A Região Sul liderada por um líder popular,
Giuseppe Garibaldi defendia a formação de um governo democrata, defensor da
República, para ele a Itália deveria ser um país mais justo. A região Norte era liderada por Cavour e apoiado
pela França, tomaram a região Norte da Itália que estava nas mãos da Áustria. Quase em mesmo tempo, o revolucionário
Giuseppe Garibaldi atacou o Reino das Duas Sicílias e criou condições para sua
libertação do domínio estrangeiro (sul
da Península Itálica). Depois os Estados Pontifícios (governados pela
Igreja Católica) foram anexados à Itália. Com isso foi formado o Reino da
Itália. No ano de 1866, os italianos, com apoio da Prússia, anexaram o reino de
Veneza que era governado pelos austríacos. Faltava
apenas anexar Roma que era a capital do Estado da Igreja Católica. Roma era muito bem protegida por militares da
França. Mas, em 1870, a França entrou em guerra contra a Prússia, com isso, as
tropas francesas foram ajudar a França na guerra, deixando Roma enfraquecida.
Itália se aproveitou da situação e pegou a capital para si, completando toda a
Península Itálica.
Curiosidade da Questão Romana
A Igreja Católica só reconheceu o
Estado Italiano em 1929, através do Tratado de Latrão. Esse acordo foi firmado
entre Benito Mussolini (ditador italiano) e o Papa Pio IX. A Igreja Católica
reconheceu o Estado da Itália em troca da criação do Estado do Vaticano e do
recebimento de indenizações por perdas territoriais relativas à anexação de
regiões católicas no processo de unificação.
Por Lucas Bortolozzo Clemente
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